Segundo registros do Mapa de Assassinatos de Travestis e Transsexuais no Brasil, da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o número de mortes desta parcela da população aumentou e é o maior dos últimos dez anos, contabilizando, somente em 2017, 179 casos*. Neste 29 de janeiro, onde se celebra o Dia Nacional da Visibilidade Trans, as reflexões a cerca do preconceito e da marginalização destas pessoas se concentram junto com o chamado à luta por mais respeito e dignidade para a vida. Os altos índices de assassinatos revelam o final de muitas histórias permeadas por estigmas, isolamento social, desemprego, prostituição como alternativa de sobrevivência, deficiência nas políticas públicas de saúde e um comportamento quase generalizado da sociedade que coloca essas pessoas para debaixo de seus tapetes por meio da transfobia. Boa parte dessa violência se expressa desde a infância com o bullying e tentativas de “reordenação psíquica”. Tudo isso reforça ou ocasiona ...