A luta de grupos femininos negros da América Latina e Caribe começa em 1992, momento de uma história em que os efeitos do machismo e racismo no patriarcado se destacaram. Esses grupos formaram uma grande rede de mulheres que lutaram para que a ONU reconhecesse o dia 25 de julho como dia Latino Americano das Mulheres Negras e Caribenhas. E, desde 2014, no Brasil essa data também celebra o dia Nacional de Tereza de Benguela, a líder quilombola que no século 18 ajudou comunidades indígenas na luta contra à escravidão. A população negra no Brasil corresponde a mais da metade da população: 54%, de acordo com IBGE. Ainda segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, essa população também é a que mais sofre com a pobreza: por aqui, entre os mais pobres, três em cada quatro são pessoas negras. Nosso país ainda carrega mais dados alarmantes: mulheres negras ainda são o maior número de vítimas de violência obstétrica, abuso sexual e homicídio que de acordo com o Mapa da Viol...
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