Ontem, dezenas de mães
foram até a Secretaria Municipal de Educação (SEMEC), onde participaram de uma reunião
com a gerente de gestão escolar, Luíza Maria
Moreira Solano, levando um abaixo assinado reivindicando a manutenção da creche
no local. Essa já a segunda reunião marcada entre as mães e a SEMEC, mas nada
foi resolvido até o momento.
Na
reunião, a gerente de gestão escolar disse apenas que iria receber o abaixo
assinado, mas que não daria nenhuma resposta sobre o assunto naquele momento.
Enquanto isso, a incerteza das mães continua, porque não sabem se terão creche
para deixar os filhos no ano que vem.
O
espaço físico da creche já está bastante debilitado, porém, para as mães é
melhor manter a creche funcionando, mesmo com todas as dificuldades, que
fechá-la e não ter onde colocar os filhos.
A
proposta da SEMEC é transferir as crianças para outra duas creches, Cmei Padre
Eduardo e Cmei Tia Helena Medeiros, localizados no mesmo bairro, mas distantes
da reunião onde moram essas mães.
Além
disso, a secretaria de educação omite os problemas que geram essas transferenciais.
O primeiro é que para a Cmei Padre Eduardo receber turmas da Cmei Tia Alice
será necessário não abrir novas turmas, mesmo com uma demanda muito grande na
comunidade. O segundo problema é que a Cmei Tia Helena Medeiros sofre com
problemas estruturais muito piores que a Cmei Tia Alice.
As
mães vão continuar lutando pelo direito a creche e contra essa violência institucional
da Prefeitura às mulheres trabalhadoras de Teresina. O SINDRSEM também se
mantém firme nessa luta, porque educação é um direito e direitos não se
negociam, se exigem.
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