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DIA 15 É PARALISAÇÃO NACIONAL E EM TERESINA: ASSEMBLEIA GERAL DOS SERVIDORES MUNICPAIS

(Esse texto foi publicado originalmente pela CSP-Conlutas)





Contra o ajuste fiscal de Dilma-PT, dos governadores e dos patrões

Neste dia 15 faremos greves e estaremos nas ruas novamente, assim como estivemos nos dias 6 de março e na jornada nacionalização de mobilização, de 7 a 9 de abril, organizadas pela CSP Conlutas e pelas entidades que compõem o Espaço de Unidade de Ação.
O Brasil vive uma crise econômica e política muito grande. Os trabalhadores, a juventude e o povo pobre estão cansados das medidas de arrocho da Dilma, dos governadores e dos patrões. PT, PSDB, PMDB e os demais partidos, todos, estão aplicando um duro ajuste fiscal nas contas e retirando direitos da nossa classe trabalhadora.
Agora, o Congresso Nacional acaba de votar o PL 4330, que escancara a terceirização nas empresas e no serviço público, num acordo que envolveu a maioria dos partidos e o Ministro Levy, chefe do ajuste fiscal da Dilma.
A unidade alcançada entre as centrais nesse dia de paralisação deve seguir e apontar no rumo da construção da greve geral contra o PL das terceirizações, as medidas de ajuste e pelos direitos dos trabalhadores.

O que queremos
- Arquivamento do PL 4330 das terceirizações.
- Contra os cortes no orçamento das verbas da educação e saúde.
- Contra o ajuste fiscal e as reformas dos governos federal, estaduais e municipais.
- Revogação das MPs 664 e 665, que atacam o seguro desemprego, o PIS, as aposentadorias e pensões.
- Pelo fim das demissões e pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
- Em defesa da Petrobrás 100% Estatal. Punição, confisco dos bens e prisão de todos os corruptos e corruptores, desde o governo FHC.
- Pela suspensão do pagamento da dívida pública aos banqueiros.




A saída para a crise é construir uma alternativa dos trabalhadores

A oposição de direita, com o PSDB à frente, não é alternativa, pois já governou o país, igualzinho ao PT: a serviço dos banqueiros e grandes empresários.
Precisamos unir os trabalhadores e suas organizações de luta, que não se venderam aos governos e aos patrões, numa frente de luta pelas nossas reivindicações. A CSP Conlutas impulsiona o Espaço de Unidade de Ação junto com outras entidades e está buscando construir uma ampla unidade na luta, com outras organizações e movimentos.
Para barrar os ataques que estamos sofrendo, principalmente com as mudanças na aposentadoria, pensões, no PIS e no seguro desemprego e o PL 4330 das terceirizações  precisamos unir todos os trabalhadores numa greve geral. É necessário construir a greve geral para barrar os ataques dos patrões e dos governos!
Por isso, a CSP Conlutas exige das outras centrais sindicais e dos movimentos sociais que se somem à luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e retirem o apoio ao governo e aos partidos de direita.

Não ao projeto de lei das terceirizações

Os trabalhadores acabam de sofrer um grave ataque. O Projeto de Lei 4330/2004 foi votado neste dia 8 de abril no Congresso Nacional. Esse projeto prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade das empresas, sem estabelecer nenhum limite ao tipo de serviço que será de terceirizado. Ou seja, se aprovado, teremos ameaçada a garantia de direitos trabalhistas importantes como férias, 13o salário, descanso remunerado, horas extras e outros.
A Confederação Nacional da Indústria e outras cinco confederações patronais (comércio e serviços, agricultura, transporte, instituições financeiras e saúde) são grandes apoiadoras desse projeto.
Lamentavelmente a Força Sindical apoiou esse projeto, traindo os trabalhadores.
Não podemos permitir que acabem com nossos direitos. Vamos seguir na luta para barrar este ataque brutal promovido pelo governo Dilma/Levy e pelo Congresso.

Chega de privatização e corrupção

Estamos assistindo aos escândalos de corrupção da Petrobras, com superfaturamento e propinas. O dinheiro da Petrobras serviu à lambança de políticos de todos os partidos burgueses e empresários.
Já Alckmin e o PSDB estão metidos até o pescoço no escândalo de corrupção das obras do metrô e dos trens de são Paulo.
Tudo isso é uma vergonha e inaceitável. Vamos exigir uma Petrobrás 100% estatal sob controle dos trabalhadores. Exigimos transporte público de qualidade.
Chega de corrupção, chega de roubalheira. Exigimos a prisão e o confisco dos bens dos corruptos e corruptores.

Vem aí o 2º Congresso Nacional da CSP-Conlutas

O 2º Congresso Nacional da CSP-Conlutas acontece de 4 a 7 de junho, em Sumaré, São Paulo.
O Congresso é o momento em que debatemos as pautas e reivindicações dos trabalhadores e preparamos a nossa classe para a luta e para avançar em sua organização.
Plenárias e assembleias de eleição de delegados preparam o Congresso pela base, em todos os estados, em diversas categorias e movimentos sociais.
Participe!

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