Com o
chamado à Greve Geral das(os) Trabalhadoras(es) que ocorrerá em todo o país na
próxima sexta-feira, dia 30, o Sindicato das(os) Servidoras(es) Públicas(os)
Municipais de Teresina (SINDSERM) realizará uma Assembleia Geral com as
seguintes pautas: reajuste salarial do ano de 2017, crime de responsabilidade do
prefeito Firmino Filho (PSDB), mudanças de nível, precatório do FUNDEF e
manifestação pela saída do presidente Michel Temer (PMDB) e dos corruptos do
Congresso.
Desrespeitando
completamente as(os) trabalhadoras(es) do serviço público municipal, o prefeito
Firmino Filho não apresentou, até o momento, nenhuma proposta de reajuste
salarial, com data-base (mês de maio) em atraso. Nenhum projeto foi enviado
para a Câmara de Vereadores e a prefeitura afirma não ter recursos para pagar o
reajuste. Não aceitaremos tais desculpas!
A
saúde pública encontra-se sucateada, as terceirizações e privatizações no setor
são cada vez mais frequentes beneficiando empresas, até mesmo um IPTU de um
grande shopping foi suspendo por um período de 10 anos, recurso indispensável
para uma prefeitura que está, supostamente, com escassez financeira. Além disso,
diversos servidoras(es) ainda aguardam as mudanças de nível e a conta do
precatório do FUNDEF foi bloqueada a pedido do SINDSERM, tendo apenas R$ 54
milhões dos mais de R$ 210 milhões que haviam inicialmente na conta. Confira
informações no vídeo: o que foi feito com o dinheiro do FUNDEF em Teresina
http://zip.net/bttLGh pelo prefeito
que ainda protege o secretário “lagarta”.
Greve
Geral
O chamado
à Greve Geral está sendo construído nas bases da categoria, bem como a
composição das manifestações em todo o país pelo Fora Temer e anulação de todas
as reformas que atacam a classe trabalhadora. Novamente o Brasil vai parar e
está sendo mantida a data de 30 de junho para a luta unitária contra a Reforma
Trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.
O
SINDSERM, que compõem as entidades filiadas à CSP-Conlutas, segue a orientação
de dar peso à Greve Geral e fortalecimento das pautas locais de luta das(os)
trabalhadoras(es).
NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS
23 de junho de 2017, São Paulo, SP
DIA 30 DE JUNHO – VAMOS PARAR O BRASIL
CONTRA A REFORMA TRABALHISTA, EM DEFESA DOS DIREITOS E DA APOSENTADORIA
As Centrais Sindicais têm acompanhado
cotidianamente os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem
como a mais ampla e profunda tentativa de retirada dos direitos dos
trabalhadores, através da tramitação das Reformas Trabalhista e da Previdência
no Congresso Nacional.
A ação unitária das Centrais Sindicais tem
resultado em uma grande mobilização em todos os cantos do país, como vimos nos
dias 08 de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa
Brasília em 24 de maio. Como resultado do amplo debate com a sociedade e das
mobilizações, conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência e
tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS
(Comissão de Assuntos Sociais do Senado).
Mas ainda não enterramos essas duas
reformas, e por esse motivo, continuamos em luta.
Nesse contexto, as Centrais Sindicais
reunidas no dia de hoje conclamam todas as entidades de trabalhadores a
construir o dia 30 de junho de 2017 e o seguinte calendário de luta:
27 de junho: audiência dos Presidentes das
Centrais Sindicais no Senado;
27 a 29 de junho: atividades nos
aeroportos, nas bases dos senadores e no senado federal;
30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a
reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.
No dia da Votação da Reforma Trabalhista
no Senado: mobilização em Brasília
Estamos certos de que a unidade de ação é
crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que
atravessamos.
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
UGT – União Geral dos Trabalhadores
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