Nesta segunda, 06 de maio, o Ministério Público Estadual, a pedido do SINDSERM,
realizará uma Audiência Pública para discutir a situação do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência – SAMU. Os(as) servidores(as) de nível médio do
SAMU(motoristas, técnicos em enfermagem) estão sofrendo com condições precárias
de trabalho e constante assédio moral por parte da direção do Órgão. A
Audiência acontecerá a partir das 9:00h, no Auditório da
Procuradoria-Geral de Justiça.
Equipamentos nas ambulâncias sucateados |
Ambulâncias com defeitos,
sem ar-condicionado, sujas, ou mesmo paradas é uma triste realidade no SAMU.
Falta até uniformes para os servidores, como botas e macacões novos, sem falar
no risco constante de contaminação que os(as) servidores(as) do órgão enfrentam
diariamente. EPI’s(Equipamentos de Proteção Individual) em número
insuficiente e também deficientes. Praticamente
todos os dias as ambulâncias e motolâncias tem como destino a oficina mecânica
por que não é oferecida a manutenção preventiva necessária. Os próprios
servidores, que desistiram de esperar pela tomada de atitude da prefeitura de
Teresina, estão pagando pela confecção dos seus uniformes.
Ambulâncias quebradas |
Direção cancela reunião e chama PM para intimidar servidores em ato -protesto na sede do SAMU |
Não existe um local adequado para lavagem e desinfecção de viaturas, muito menos uma equipe de plantão específica para realização dessa atividade. Parte da equipe é obrigada a fazer a higienização das viaturas, o que não é atribuição dos(as) servidores. O que presenciamos é um risco evidente de contaminação geral. Além disso, a coordenação obriga os(as) servidores(as) em viaturas, pegar os materiais contaminados no HUT, sendo que existe uma operadora de frota que tem esta atribuição.
Além disso, os(as) servidores(as) são
ameaçados(as) de transferências e
remanejamentos de um ponto (PRO) para outro, sofrem ofensas
verbais, e intransigência da coordenadora em não
receber os servidores, entre outras formas de assédio. As denuncias de atos de assédio
moral praticados contra os(as) servidores(as) não se referem apenas às ações da
coordenadora, Helsimone Alves Rodrigues, outros supervisores estão com estas
mesmas práticas nocivas.
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