
Em assembleia geral realizada na manhã desta quinta-feira (11/06) os servidores da saúde municipal de Teresina suspenderam o movimento grevista e presenciaram mais uma manifestação de desrespeito dos vereadores para com a sociedade teresinense, quando muitos deles retiraram as assinaturas do pedido de instauração da CPI contra o ato ilegal do prefeito Firmino Filho de conceder o reajuste linear aos servidores sem que este tivesse sido aprovado pela Câmara Municipal, desconsiderando a autonomia dos poderes constituidos.
Além disto foi retirado da pauta do dia a votação do reajuste inconstitucional que exclui quatro setores de servidores municipais. Este reajuste não recupera o índice inflacionário previsto pela constituição e não respeita a revisão anual do salário, que deve ocorrer no espaço de doze meses. Isto ocorreu devido a mobilização da categoria que vem exigindo a correção do reajuste há mais de duas semanas e que atrapalhou os planos do prefeito, que reforçou a segurança da CMT com o pelotão da Rone para reprimir qualquer manifestação de indignação dos servidores.
O representante do prefeito, vereador Ferreira, anunciou que o projeto será aprovado sem as devidas alterações exigidas pelo SINDSERM, as quais já foram apresentadas na forma de denúncia ao Ministério Público, alegando não haver recursos suficientes recomposição salarial que ultrapassa os 43% (devido os 20 anos de arrocho salarial de seguidas gestões tucanas), mas destina milhões para contratos superfaturados com empresas que financiaram sua campanha e ainda conceder recomposições na casa de 55% para setores isolados.
Ao contrário da demora da Justiça para julgar as ações do SINDSERM a prefeitura conseguiu a decretação de ilegalidade em um prazo recorde de um final de semana havendo a notificação durante o acompanhamento da sessão plenária do dia 11 de junho e baseada em uma mentira da prefeitura que alega não ter sido informada no prazo regulamentar para se iniciar uma greve, entretanto, o SINDSERM disponibilizou os ofícios apresentados à PMT, FMS. FHT e SEMA ainda no dia 28 de maio, o que configura litigância de má-fé (indução proposital ao erro) para conseguir a abusividade da greve. O curioso é que a decretação de ilegalidade da greve da educação municipal, nunca foi notificada ao SINDSERM, talvez por que nesta há a alegação formal da Prefeitura em já ter concedido 6,5% de reajuste salarial para todos os servidores municipais, o que configura outra mentira do prefeito para conseguir enganar a Justiça piauiense, que sequer solicitou informações do SINDSERM.
A CAMPANHA SALARIAL 2014 NÃO ACABOU
A LUTA CONTINUA. FIRMINO A CULPA É SUA!
SINDSERM - Gestão Base em Ação - Avançar com Lutas.
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