A letra “B” da sigla LGBTQIA+ é de bissexual, pessoa que sente atração física e afetiva tanto pelo gênero masculino quanto pelo feminino. Esta é a definição do sexólogo e psicólogo Giovanne Oliveira. “Vale mencionar que a bissexualidade é uma característica de orientação sexual que caminha em paralelo com a questão de identidade de gênero. Por exemplo: transexuais e travestis podem ser bissexuais. Afinal, a transexualidade é identidade de gênero enquanto a bissexualidade é orientação sexual“, explica o especialista.
Apesar de muita gente negar que a bifobia existe, até hoje as pessoas bissexuais são estereotipadas como indecisas, não confiáveis e chegam até a ser hipersexualizadas, principalmente as mulheres. Os homens bi, por outro lado, são sempre colocados como gay, invisibilizando de novo a letra “B” da sigla LGBTQIA+.
Não, uma pessoa bissexual não está passando por um momento de dúvida, não vai querer necessariamente namorar uma menina e um menino ao mesmo tempo, não vai sair pegando todo mundo apenas por causa de sua orientação sexual e nem está no mundo para realizar fantasias.
“Há uma dificuldade social em aceitar e lidar com comportamentos e existências que rompam o binarismo (masculino / feminino). Esperam que você goste disso ou daquilo, como se fosse uma obrigação. Não é bem assim que funciona”, explica o psicólogo e sexólogo Giovanne Oliveira, que acredita que o caminho a ser percorrido para combater esses estereótipos ainda é de luta, e está tanto nas macro quanto nas microinterações.
É preciso lutar contra a invisibilidade de narrativas e essa mania de tentar dividir as pessoas em caixas binárias sempre, não apenas em junho ou na data de 23 de setembro, Dia da Visibilidade Bissexual.
DIGA NÃO À BIFOBIA!
Fonte: https://capricho.abril.com.br/comportamento/o-b-nao-e-de-biscoito-invisibilidade-e-estereotipos-da-bissexualidade/?utm_source=whatsapp
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