No dia da Infâmia, servidores municipais fazem assembleia geral e educação pode entrar em greve no mês de maio.
Dia 11 de abril é para os(as) servidores(as) públicos(as) municipais de Teresina o DIA DA INFÂMIA MUNICIPAL. Nesta data, em 2002, quando da primeira gestão do tucano Firmino Filho, as servidoras e os servidores foram massacrados em frente ao prédio da Câmara Municipal de Teresina (na época localizada no centro da cidade). As trabalhadoras e os trabalhadores protestavam contra o reajuste irrisório enviado àquela casa legislativa pelo então prefeito Firmino Filho. O prefeito e o presidente da CMT, Fernando Said (PSDB), autorizaram a PM a espancar os manifestantes.
Como acontece todo ano, na manhã desta sexta-feira, 11 de abril, mais uma vez os(as) servidores(as) públicos(as) municipais fizeram assembleia geral para relembrar o triste episódio e tratar da pauta comum de todos (as) trabalhadores(as). Na pauta, a campanha salarial de 2014, a paralisação na Gerência de Vigilância Sanitária (GEVISA), a pauta do(as) servidores(as) da FMS (em específico a pauta dos técnicos administrativos do HUT protocolada na PMT) e a pauta da educação municipal (dando ênfase à portaria 481 da SEMEC).
Havia a possibilidade de uma greve geral, entretanto, os(as) servidores(as) decidiram por não iniciar a paralisação por tempo indeterminado. Porém, na educação municipal as chances de uma nova greve estourar são enormes, o que pode acontecer a partir do dia 5 de maio. Isto porque o secretário municipal de educação, Kléber Montezuma, insiste em manter a portaria 481 de 2013 que aumenta a carga horária dos(as) docentes municipais e transgride legislações municipal e federal.
Doze anos depois, Firmino Filho (PSDB) novamente gerindo a PMT, em nada mudou seu estilo truculento e perseguidor de servidores públicos, o que aliás é prática contumaz dos tucanos. Em 2014 ataca de forma vil as finanças do SINDSERM, não fazendo o repasse da contribuição sindical que os(as) servidores(as) fazem voluntariamente sendo descontado nos contracheques todo mês. Nossa assessoria jurídica já acionou a Justiça estadual, que, por sua vez, já notificou a prefeitura para que esta se pronuncie sobre o caso. Paralelamente o sindicato lançou uma campanha para que os(as) servidores(as) faça o depósito na conta do SINDSERM (agencia 3219-0, conta 60072-5).
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