Ficais da STRANS e SINDSERM em manifestação na sede do órgão |
Fiscais da Superintendência Municipal de Transporte e Transito (Strans)
paralisaram hoje suas atividades e devem, junto com outros setores do
serviço público municipal, deflagrar Greve por tempo indeterminado a
partir de amanhã (24/04), durante Assembleia Geral da Categoria
convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina
(SINDSERM).
O movimento paredista de hoje foi motivado, entre outros pontos, pelo
forte assédio moral e perseguição sofrido pelos servidores, somados às
péssimas condições de trabalho e falta de valorização profissional. O
salário já é extremamente defasado e as mudanças de nível dos servidores
nunca foram realizadas. Agora, os fiscais não podem sequer organizar
seu roteiro de trabalho na sala destinada a eles, no prédio da Strans,
por conta de uma pressão para que eles caiam em campo assim que chegam
no local de trabalho.
Écio é fiscal e conta que o roteiro deles
deve ser planejado anteriormente e a permanência na sala é importante
para a interação dos servidores, mas sobretudo, para a organização do
trabalho. “O problema é que não podemos mais ficar na sala por que os
gestores estão praticamente enxotando os ficais de lá e isso nunca
aconteceu antes. Chegamos ao limite e isso não podemos permitir”, afirma
o fiscal.
Para Letícia Campos, presidente do SINDSERM, esse é
mais um dos inúmeros casos absurdos de assédio moral promovido pela
Prefeitura de Teresina. Segundo ela, os servidores não ficarão calados
diante desse cenário de perseguição e amanhã devem deflagrar um
movimento grevista.
“É um absurdo tudo isso que estamos vendo na
gestão do PSDB a frente da Prefeitura. A marca dessa gestão é o assédio
moral e nossa assessoria jurídica vai tomar todas as medidas legais
para punir isso, por que assédio tem punição. Mas o fundamental é isso
que estamos fazendo, mobilizando a categoria e pressionando. É assim que
venceremos o assédio”, afirma.
Hoje os ficais da Strans e
diretores do SINDSERM ocuparam a sala do superintendente e exigiram uma
resposta imediata quanto aos problemas citados. O superintendente não
compareceu, mas uma reunião foi feita com o diretor financeiro do órgão,
Ricardo Freitas, que apesar de ter reconhecido os problemas, não
apresentou nenhuma solução.
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