O governo Temer está disposto a
atender aos pedidos do empresariado e aprovar a Reforma da Previdência antes de
fechar o ano de 2017. Apesar das dificuldades para angariar votos favoráveis à
aprovação, Temer ganhou fôlego com o recuo da greve nacional de 5 de dezembro e
está em forte toma lá dá cá com os políticos em troca de votos.
É preciso resistir e intensificar
a luta para defender a aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras
brasileiras. É preciso barrar essa reforma.
Os trabalhadores dos transportes
do Estado de São Paulo já aprovaram em plenária nesta última segunda-feira (11)
que se colocarem pra votar a Reforma da Previdência, eles farão Greve Geral dia
19. Também vão cobrar das Centrais Sindicais que marquem a Greve Geral nesta
reunião que vão realizar quinta-feira (14).
Na semana passada houve plenária
de diversas entidades em São Paulo que também aprovaram cobrar que as Centrais
Sindicais marquem a Greve Geral.
Dirigentes do Movimento Pequenos
Agricultores estão acampados na Câmara dos Deputados em greve de fome desde
terça-feira (5/12) em protesto contra a reforma da Previdência. Em Teresina, o movimento está realizando um protesto no Aeroporto.
A CSP-Conlutas novamente
defenderá na reunião das Centrais Sindicais a marcação da Greve Geral no
próximo dia 19. Precisamos aprovar essa reivindicação às centrais em todas as
reuniões, assembleias e plenárias que realizarmos.
Estamos num momento decisivo. É
necessário que entidades e movimentos filiados intensifiquem a mobilização
nessa semana contra a Reforma da Previdência. Também articulem plenárias,
assembleias e reuniões unitárias em todos os estados.
Vamos propor a todos os sindicatos,
independente das centrais a que são filiados, que votem também, em suas bases,
a rejeição às reformas e o chamado a que as centrais convoquem a Greve Geral.
A CSP-Conlutas se manterá nas
ruas, nos locais de trabalho, nas escolas, nas universidades, nas lutas dos
movimentos sociais e pronta para convocar a Greve Geral em defesa da
aposentadoria dos trabalhadores.
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