Na última quarta-feira (10), o ex-candidato à Presidência da República pelo PSOL, e ativista político, Guilherme Boulos, esteve em Teresina como parte do cronograma do giro que está fazendo pelo país, onde debate questões como a luta contra a Reforma da Previdência e o governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Ao lado de estudantes, professores e figuras políticas locais da esquerda, ativistas, membros de movimentos sociais e sindicatos, Boulos compôs uma banca na Universidade Federal do Piauí (UFPI), e iniciou sua fala mostrando apoio ao Nordeste, às minorias sociais, aos movimentos estudantis e a juventude em geral, e lembrou ainda dos 100 dias de “desgoverno” de Jair Bolsonaro que se completavam no último dia 10.
Boulos mencionou a importância da autonomia das universidades públicas e de como a atual gestão do país além de não possuir qualquer preparo governamental, promove censura e perseguição a quem procure manter o espírito e senso crítico. “Eles vão encontrar uma muralha. Uma muralha de resistência”, disse Boulos.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) criticou a falta de maiores investigações sobre a família de Jair Bolsonaro com as suspeitas de lavagem de dinheiro e ligação pessoal com milicianos acusados de assassinar Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Falou da Reforma da Previdência e de como ela ataca diretamente o futuro da juventude e da classe trabalhadora do país.
No mesmo dia, pela manhã, Guilherme Boulos ainda participou da marcha do movimento SOS UESPI, onde mostrou seu apoio com estudantes e professoras(es) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), que vivem um momento de descaso e abandono da universidade por parte do governo, e deflagraram uma greve que já dura quase um mês.
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