Servidoras(es) municipais de Teresina estarão em greve por tempo indeterminado a partir do dia 14 de junho
A categoria está insatisfeita
com a falta de uma contraproposta, por parte da Prefeitura Municipal de
Teresina (PMT), para o reajuste salarial anual e as demais reivindicações
aprovou durante a Assembleia Geral deste dia 30 de maio o movimento paredista
para ter início no dia 14 de junho. Na data será realizada Assembleia Geral e
também será dia de Greve Geral da classe trabalhadora brasileira.
Com 132 reivindicações
levantadas pela categoria e protocoladas em ofício desde janeiro para o Palácio
da Cidade, o SINDSERM, a pedido da própria gestão municipal, elencou os pontos
mais urgentes da campanha salarial de 2019 e que estão sendo exigidos: reajuste
salarial anual como prevê a Constituição Federal; calendário de mudanças de
nível programadas por critério de antiguidade; atualização e pagamento
retroativo de mudanças de nível; criação de Comissões Internas de Prevenção de
Acidentes (CIPAs); pagamento da ação dos níveis no processo que está na
Contadoria Judicial para execução (nº 0014314-73.2002.18.0140); criação de
equipe paritária para combate ao assédio moral nos órgãos municipais.
A solicitação das
negociações e a entrega da pauta foram feitas oficialmente em janeiro e a
comissão, eleita em Assembleia Geral do SINDSERM, só foi recebida no dia 26 de
abril em reunião com o Secretário de Administração. Na ocasião a administração
municipal solicitou os pontos mais urgentes (que são seis) e também o SINDSERM
enviou o cálculo das perdas salariais somente das gestões de Firmino Filho
(PSDB), um índice de 12,79%. O secretário marcou uma reunião para o dia 7 de
maio e não compareceu. Diante da postura intransigente do prefeito, O SINDSERM
já realizou a paralisação de advertência e a greve das(os) servidoras(es)
municipais irá exigir o cumprimento da Constituição com a concessão do
reajuste.
As(os) servidoras(es)
municipais também participaram com o SINDSERM do ato #30M em
Teresina, referente ao Dia Nacional de Lutas em Defesa da Educação pública e
contra a Reforma da Previdência com a participação de entidades do movimento
estudantil e outras entidades que formam o Fórum Pelos Direitos e Liberdades
Democráticas.
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