Profissionais de Saúde marcam paralisação de advertência para quinta-feira (11) com ato em frente ao SAMU
“Saúde pede socorro!” é o que
alertam profissionais da área atuando no município de Teresina exercendo
atividades ligadas ao atendimento de pessoas suspeitas ou infectadas pelo
Coronavírus e que não receberam o pagamento do Adicional de Insalubridade ou Periculosidade
nos meses de abril e maio de 2020. Por este motivo e reivindicações de melhores
condições de trabalho uma paralisação de advertência será realizada na próxima
quinta-feira (11) com uma manifestação marcada para ocorrer em frente à sede do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Teresina (SAMU) a partir das 8h.
O Sindicato das(os)
Servidoras(es) Públicas(os) Municipais (SINDSERM) protocolou na Ouvidoria da
Prefeitura Municipal de Teresina (PMT), no dia 27 de abril, uma reclamação e
solicitação do pagamento da importância de 40% do Adicional de Insalubridade
para atividades com exposição a um agente nocivo ou Adicional de Periculosidade
para atividades de alto risco, conforme o cargo e a atividade exercida, para
todas(os) servidoras(es) que diariamente estão expostos à contaminação causada
pelo Coronavírus. Passados esses dias os órgãos oficiais da PMT não se
manifestaram e continua em vigor a Portaria nº 87/2020 que insitituiu o
pagamento dos adicionais, porém não contemplando toda a categoria em risco.
Dessa forma, após manifestações
nas redes sociais e tentativas de negociação que não ocorreram, a paralisação
de advertência foi informada oficialmente no dia 5 de junho, onde a entidade
explica que os deslocamentos para locais de trabalho, o exercício de atividades
de interação com a população e a própria fase de transmissão comunitária do
vírus sustentam que a Portaria nº 87/2020 da Fundação Municipal de Saúde (FMS)
é ilegal. Foram excluídas(os) trabalhadoras(es) de atividades administrativas,
agentes de portaria, auxiliares de serviços, motoristas e condutores de
ambulâncias, dentre outros.
O SINDSERM informou aos gestores
que caso continue a insensibilidade com a situação, as categorias profissionais
continuarão com as atividades paralisadas. “Serão realizadas outras
paralisações por tempo indeterminado, caso não sejam pagos os valores citados e
previstos, inclusive, na Portaria nº 87 da FMS, ressaltando que pretendemos
evitar o movimento paredista apelando para Vossa boa vontade na valorização e
proteção dos(as) servidores(as), o que implica em negociar o atendimento das
merecidas reivindicações com esta entidade laboral”, informa o ofício do
SINDSERM.
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