Movimentos de
trabalhadores e estudantes convocaram mais um dia de paralisação nacional para
esta terça-feira (13) com dois eixos principais: a defesa da educação pública e
da aposentadoria. Em Teresina, o ato unificado iniciará às 10h tendo como ponto
de concentração o prédio que sedia o INSS, no centro.
As manifestações em
todo o país deverão alertar os governos das esferas municipais, estaduais e a
nível federal contra os cortes de investimentos públicos em áreas essenciais como
educação e saúde. Envolverá ainda a continuidade das lutas dos movimentos
sociais e centrais sindicais contra a Reforma da Previdência, aprovada na
Câmara dos Deputados e que ainda será apreciada pelo Senado.
Destruição da educação
Os cortes de verbas de 30% na educação e o programa “Future-se” apresentado pelo MEC (Ministério da Educação) impõem a destruição do ensino público, gratuito e de qualidade. Levará à privatização e precarização da educação, destruindo a pesquisa e tecnologia e o ensino no setor. O corte de verbas para todas as áreas da educação já somam mais de R$ 6 bilhões, o maior entre todos os ministérios, atingindo desde a Educação Básica até o ensino superior.
Os cortes de verbas de 30% na educação e o programa “Future-se” apresentado pelo MEC (Ministério da Educação) impõem a destruição do ensino público, gratuito e de qualidade. Levará à privatização e precarização da educação, destruindo a pesquisa e tecnologia e o ensino no setor. O corte de verbas para todas as áreas da educação já somam mais de R$ 6 bilhões, o maior entre todos os ministérios, atingindo desde a Educação Básica até o ensino superior.
Ataque às
aposentadorias
O ataque à aposentadoria, por meio da Reforma da Previdência, jogará na miséria a classe trabalhadora, principalmente a submetida ao desemprego e à informalidade, que não terá idade nem tempo para aposentar. Esta reforma reduzirá também o valor dos benefícios, pagando valores que não permitirão nem a compra de remédios pelos aposentados.
O ataque à aposentadoria, por meio da Reforma da Previdência, jogará na miséria a classe trabalhadora, principalmente a submetida ao desemprego e à informalidade, que não terá idade nem tempo para aposentar. Esta reforma reduzirá também o valor dos benefícios, pagando valores que não permitirão nem a compra de remédios pelos aposentados.
Desemprego e
informalidade
Não haverá aumento de empregos. O que haverá é a precarização do trabalho, com desobrigações trabalhistas pelas empresas. Segundo o IBGE , o número de trabalhadores sem carteira assinada atingiu 11,5 milhões no segundo trimestre, 3,4% a mais em relação ao trimestre anterior e 5,2% comparando com o segundo trimestre de 2018. O número de trabalhadores por conta própria já alcançou 24,1 milhões de pessoas, em outras palavras, pessoas que estão vivendo de bicos e serviços precários.
Não haverá aumento de empregos. O que haverá é a precarização do trabalho, com desobrigações trabalhistas pelas empresas. Segundo o IBGE , o número de trabalhadores sem carteira assinada atingiu 11,5 milhões no segundo trimestre, 3,4% a mais em relação ao trimestre anterior e 5,2% comparando com o segundo trimestre de 2018. O número de trabalhadores por conta própria já alcançou 24,1 milhões de pessoas, em outras palavras, pessoas que estão vivendo de bicos e serviços precários.
Meio ambiente e
extermínio dos povos indígenas
Os povos indígenas e quilombolas estão ameaçados. O governo deu carta branca aos madeireiros ilegais, garimpeiros, mineradoras, agronegócio e latifundiários para explorarem as riquezas naturais à vontade. A relatora das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, afirmou que Bolsonaro “estimula a exploração econômica das terras indígenas em seu discurso”, abrindo caminho “aos interesses econômicos e políticos que querem explorá-las”.As instituições responsáveis por monitoramento e proteção ambiental têm sido censuradas pelo governo, com até mesmo a exoneração do diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Ricardo Galvão.
O assassinato da liderança indígena Wajãpi foi posto em dúvida por Bolsonaro, numa demonstração do desprezo pela vida e direitos dos povos originários por parte deste governo de ultradireita.
Os povos indígenas e quilombolas estão ameaçados. O governo deu carta branca aos madeireiros ilegais, garimpeiros, mineradoras, agronegócio e latifundiários para explorarem as riquezas naturais à vontade. A relatora das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, afirmou que Bolsonaro “estimula a exploração econômica das terras indígenas em seu discurso”, abrindo caminho “aos interesses econômicos e políticos que querem explorá-las”.As instituições responsáveis por monitoramento e proteção ambiental têm sido censuradas pelo governo, com até mesmo a exoneração do diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Ricardo Galvão.
O assassinato da liderança indígena Wajãpi foi posto em dúvida por Bolsonaro, numa demonstração do desprezo pela vida e direitos dos povos originários por parte deste governo de ultradireita.
Bolsonaro quer a
ditadura
Para aplicar seu plano econômico ultraliberal, Bolsonaro precisa destruir a livre organização dos trabalhadores e acabar com as liberdades democráticas . Por isso, voltou a esbravejar em defesa da ditadura, dos assassinatos e torturas praticadas pelo regime militar.
Caluniou sobre o assassinato do pai do atual presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, um dos 434 executados e desaparecidos nos porões da ditadura brasileira. Também empossou na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos militares que defendem torturadores.
O próprio presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de “excludente de ilicitude” que oferece retaguarda jurídica para que agentes públicos de segurança e militares usem do poder de fogo sem serem processados por isso. Carta branca para a polícia matar pretos e pobres das favelas e periferias.
Incomodado com as denúncias da Vaza Jato, pelo jornalista fundador do site The Intercept, Glenn Greenwald, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, baixou uma portaria que permite a deportação instantânea de qualquer estrangeiro que o governo reconheça como “perigoso”, sem nem precisar justificar. Um ataque à liberdade de imprensa e à presença de estrangeiros e imigrantes no país.
Para aplicar seu plano econômico ultraliberal, Bolsonaro precisa destruir a livre organização dos trabalhadores e acabar com as liberdades democráticas . Por isso, voltou a esbravejar em defesa da ditadura, dos assassinatos e torturas praticadas pelo regime militar.
Caluniou sobre o assassinato do pai do atual presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, um dos 434 executados e desaparecidos nos porões da ditadura brasileira. Também empossou na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos militares que defendem torturadores.
O próprio presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de “excludente de ilicitude” que oferece retaguarda jurídica para que agentes públicos de segurança e militares usem do poder de fogo sem serem processados por isso. Carta branca para a polícia matar pretos e pobres das favelas e periferias.
Incomodado com as denúncias da Vaza Jato, pelo jornalista fundador do site The Intercept, Glenn Greenwald, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, baixou uma portaria que permite a deportação instantânea de qualquer estrangeiro que o governo reconheça como “perigoso”, sem nem precisar justificar. Um ataque à liberdade de imprensa e à presença de estrangeiros e imigrantes no país.
Capacho dos EUA
A indicação do filho Eduardo Bolsonaro para a Embaixada do Brasil nos EUA foi justificada por Bolsonaro: “tem que ser filho de alguém, então por que não pode ser meu?”. Contudo, mais do que nepotismo é um projeto de relações políticas e comerciais do qual o governo de extrema direita de Donald Trump tem total interesse. A abertura da exploração das riquezas no Brasil, as privatizações pretendidas pelo governo Bolsonaro e vantagens comerciais que serão obtidas pelos EUA nos colocarão como o “quintal” dos Estados Unidos. (Com informações da CSP-Conlutas)
A indicação do filho Eduardo Bolsonaro para a Embaixada do Brasil nos EUA foi justificada por Bolsonaro: “tem que ser filho de alguém, então por que não pode ser meu?”. Contudo, mais do que nepotismo é um projeto de relações políticas e comerciais do qual o governo de extrema direita de Donald Trump tem total interesse. A abertura da exploração das riquezas no Brasil, as privatizações pretendidas pelo governo Bolsonaro e vantagens comerciais que serão obtidas pelos EUA nos colocarão como o “quintal” dos Estados Unidos. (Com informações da CSP-Conlutas)
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