Começa no dia 10 de
março a greve na Educação do município de Teresina. A decisão foi tomada nesta
quarta-feira (4) na Assembleia Geral do Sindicato das(os) Servidoras(es)
Públicas(os) Municipais de Teresina (SINDSERM) e a categoria exige a concessão
integral do reajuste do piso do magistério previsto na Lei Federal 11.738/2008
em vigor desde 1° de janeiro em 12,84%.
Logo após a Assembleia na
quarta-feira (04), a Prefeitura Municipal de Teresina divulgou a concessão do
piso salarial em duas parcelas, medida que confere ilegalidade tendo em vista
que prevê a segunda parcela para o mês de agosto, além de excluir sete meses de
efeitos retroativos. O primeiro efeito da decretação da greve foi forçar a PMT
a se manifestar oficialmente. Mas essa manifestação da Prefeitura é mais uma
mentira para tentar enganar a categoria.
No fim da tarde do
mesmo dia, o SINDSERM recebeu do presidente da Câmara de Vereadores, Jeová
Alencar, o projeto apresentado pela PMT. O SINDSERM convocou a categoria para
uma manifestação na sessão da Câmara de quinta-feira (05) para pressionar vereadores(as)
que retirem de pauta o projeto e exigir que a concessão fosse feita de forma
integral e imediata dos 12,84%.
A Assessoria Econômica
e Contábil do SINDSERM fez os cálculos das perdas que o magistério de Teresina
terá caso seja aprovado o projeto enviado à Câmara Municipal. O que pretendem
fazer com o dinheiro dessas perdas?
Em torno de 150
professoras(es) compareceram à Câmara Municipal. A categoria conseguiu impedir
a votação do projeto ilegal apresentado por Firmino e Montezuma (PSDB). Pela
força da pressão exercida pela categoria a votação foi adiada para dia 10 de
março, data em que inicia a greve da educação municipal e quando haverá
Assembleia em frente à Câmara Municipal para que toda a categoria acompanhe a
votação e exija a retirada do projeto.
A Educação municipal
deve impulsionar o movimento paredista que vai se estender para toda a
categoria de servidoras(es) municipais. A Assembleia também decidiu pela adesão
à Greve Geral do Serviço Público que acontecerá nacionalmente no dia 18 de
março pela valorização das(os) trabalhadoras(es), da carreira e em defesa da Educação.
Nesta oportunidade também terá início a Greve Geral de todas(os) as(os)
servidoras(es) públicas(os) municipais para exigir o reajuste salarial anual
previsto na Constituição Federal. O Sindicato protocolou uma pauta com centenas
de reivindicações da categoria em 13 de janeiro e a PMT não recebeu a entidade
para negociação.
Exigimos 12,84%, já!
A luta vai continuar!
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