Às vésperas da aprovação pelo Parlamento de novas medidas de “austeridade”, o primeiro dia da segunda greve geral de junho foi marcado pelo confronto entre trabalhadores e a polícia de choque
29 de junho de 2011
29 de junho de 2011
O enfrentamento entre grevistas e policiais foi ainda mais duro nesta terça-feira, dia 28, do que na greve geral anterior, onde a repressão deixou diversos feridos.
Quando a manifestação cruzava a praça Syntagma (praça da Constituição) em Atenas, em direção ao Parlamento, um cordão da polícia de choque da capital foi formado para impedir seu avanço. Incapazes de conter os manifestantes, os policiais dispararam bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta ao que os grevistas reagiram com paus e pedras.
Mais de 5.000 policiais foram colocados em serviço na capital com o objetivo de conter a massa de manifestantes.
A maior coluna de manifestantes presente ao protesto do primeiro dia de greve geral nesta semana era a dos trabalhadores do setor privado, organizada em torno ao seu sindicato nacional, a Confederação dos Trabalhadores da Grécia (GSEE). O sindicato do funcionalismo público, o Adedy, também convocou as manifestações desta terça-feira.
A greve, que paralisou praticamente todo o transporte público do país, bem como aeroportos e portos marítimos, teve grande êxito no porto de Piraeus, onde os trabalhadores sindicalizados impuseram a paralisação por meio de um piquete com grande adesão dos demais.
Os sindicatos se opuseram ao corte de 28 bilhões de euros proposto pelo governo e em fase de votação no Parlamento, com graves repercussões previstas sobre os trabalhadores assalariados.
fonte: www.pco.org.br/con30195
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