2014 pode começar com muita
luta pra os trabalhares em educação!
luta pra os trabalhares em educação!
O ano de 2013 terminou com uma mensagem otimista da presidente Dilma na TV. No entanto, os mais de 2 milhões de professores brasileiros não tem motivos para comemorar. Pois antes mesmo do Natal, Dilma expediu uma portaria rebaixando o índice de reajuste do piso para o ano de 2014. O reajuste que deveria ser de 19%(variação do valor aluno/ano de 2012/2013) foi rebaixado para 8,32%, praticamente apenas a reposição da inflação do período.
E de forma entusiasmada boa parte dos governadores e prefeitos já declararam que vão repassar o reajuste sem maiores problemas. O governo federal cedeu as pressões dos governos que falam de “pés juntos” que não tem condições de pagar o piso. Mas a verdade por detrás do descumprimento da Lei do piso através da portaria do governo Dilma(PT), é que ele não tem como prioridade a valorização dos trabalhadores em educação e a melhoria educação pública. Pois ao mesmo tempo em que rebaixa o piso, o governo anunciou que a meta do superávit primário (dinheiro economizado para pagar os juros da dívida interna e externa) em 2013 foi superado, tendo sido acima de 70 bilhões, ou seja, o dobro do orçamento destinado à educação em 2013. O governo paga a dívida (questionável dívida) aos banqueiros e agiotas internacionais, e não paga a dívida histórica ao povo brasileiro ao precarizar os serviços públicos, dentre eles a educação.
Não podemos aceitar mais esse ataque do governo, precisamos lutar contra essa política econômica que massacra os trabalhadores. Mas para reverter a situação é preciso criar as condições para derrubar a portaria da Dilma e manter o índice de reajuste do piso em 19%. Por isso é preciso organizar mobilizações e uma greve nacional que paralise o conjunto das escolas públicas de todo o país. Isso é perfeitamente possível, basta que a Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE) saia da paralisia e organize os trabalhadores para a defesa dos seus direitos. Mas não surtirá efeitos uma paralisação com dia pra começar e dia para terminar, pois já fizemos isso e de nada adiantou.
Os professores mexicanos fizeram mobilizações nacionais no final do ano de 2013 mostrando o caminho da vitória: a unidade da classe. No Brasil, ano passado, uma greve unificada dos servidores federais sacudiu o país demonstrando unidade e força. Chegou a nossa hora. Sigamos então os bons exemplos.
Aqui no Piauí, o governo estadual de Wilson Martins/Atila Lira precisam cumprir a lei do piso no que diz respeito à destinação de 1/3(H/P) da jornada de trabalho dos professores para planejamento e atividades pedagógicas extra-classe. Outro ponto que precisa ser resolvido é a reestruturação do nosso PCCS, que é o pior plano de carreira do país, pois não permite a progressão e valorização dos profissionais ao longo da carreira. Portanto, nesse inicio de ano é necessário pressionarmos tanto o governo federal quanto o estadual para que atendam as reivindicações dos trabalhadores em educação.
vamos à luta!
Marcos Fernades Lima, é professor da área de História da rede pública estadual e integrante do “Coletivo sindical educação com lutas” entidade filiada a CSP-Conlutas.
Hallysson Ferreira, é professor da área de Geografia da rede pública estadual e integrante do “Coletivo sindical educação com lutas” entidade filiada a CSP-Conlutas.
Marcos Fernades Lima, é professor da área de História da rede pública estadual e integrante do “Coletivo sindical educação com lutas” entidade filiada a CSP-Conlutas.
Hallysson Ferreira, é professor da área de Geografia da rede pública estadual e integrante do “Coletivo sindical educação com lutas” entidade filiada a CSP-Conlutas.
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