Informe sobre reunião com a secretaria Mauricéia Neves na (SEMTCAS) Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social.
No dia 26 de março, parte da diretoria do
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM) foi
recebida pela secretária municipal do trabalho, cidadania e assistência social (SEMTCAS) Mauricéia Neves. A reunião foi agendada com a
finalidade de cobrar soluções e explicações para as péssimas condições de
trabalho verificadas em alguns Centros de Referência da Assistência Social –
CRAS, em especial o CRAS leste II e CRAS Sul II, além de discutir soluções para
o risco pessoal e social em que os servidores dos CRAS estão exercendo sua
profissão. Não há segurança, recursos humanos, estrutura física, equipamentos e
transporte adequado para garantir a qualidade na oferta do serviço à população
usuária da assistência social.
Na reunião foi pautado também o exorbitante
número de comunidades atendidas por cada CRAS e a situação da servidora Maria
Luisa Lima que se encontra em processo de adoecimento devido às condições de
trabalho impostas e ao medo decorrente da ausência de segurança vivenciada no
CRAS em que exerce sua atividade profissional, o CRAS Sul II.
Foi possível observar o descaso com que é
tratada a segurança dos servidores em seus locais de trabalho. Foi
colocado que está sendo discutido com a Procuradoria Geral do Município, para
que seja feito um convênio com a Polícia Militar, mas não foi apresentado
prazo.
A secretaria Mauricéia Neves colocou que existem
expectativas de ampliar o número de CRAS, que de 17 passaria a ter 21 na cidade
de Teresina, considerando adequado o número de CRAS em funcionamento na cidade.
Afirma ainda que entraves burocráticos inviabilizam a reestruturação física das
instituições que compõem a assistência social, e que não se encontram adequadas
de acordo com resoluções do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a
Fome, como é o caso do CRAS Sul II no bairro Vila Irmã Dulce, cuja estrutura
foi pensada para funcionar uma creche, que ainda assim foi considerada
inadequada segundo avaliações de pedagogas.
A situação da servidora Maria Luisa Lima,
lotada no CRAS Sul II é lamentável. Devido ao medo ser um sentimento constante
vivenciado pela servidora no seu local de trabalho onde já ocorreram inúmeros
casos de violência urbana sem uma adequada solução, agravado pelas péssimas
condições de trabalho, gerando uma sobrecarga de estresses e um processo de
adoecimento da servidora em questão e que está acometendo os outros servidores
que compõe a instituição.
Foi discutida a necessidade de remoção da
servidora Maria Luisa. Com esse intuito a secretária ficou de discutir a
questão com a servidora e quando questionada sobre os critérios de lotação dos
servidores nas instituições da Assistência Social afirmou que procura lotar os
servidores o mais próximo possível de sua residência, caso exista a vaga.
Apesar das terríveis condições vivenciadas nos locais de trabalho da assistência social, atestadas pela equipe do SINDSERM, a secretária responsabilizou, categoricamente, os servidores (as) pela situação em que se encontram e os acusam de não saber e/ou querer executar seu trabalho com a devida qualidade que merecem os usuários da assistência social.
Apesar das terríveis condições vivenciadas nos locais de trabalho da assistência social, atestadas pela equipe do SINDSERM, a secretária responsabilizou, categoricamente, os servidores (as) pela situação em que se encontram e os acusam de não saber e/ou querer executar seu trabalho com a devida qualidade que merecem os usuários da assistência social.
Assessoria
de comunicação SINDSERM.
Comentários
Postar um comentário