O jornal O Estado de S.Paulo publicou uma matéria no último
domingo (23) com o seguinte título: “Empresas fazem intensivão para entender
reforma”. O texto relata que os departamentos de Recursos Humanos das empresas
estão correndo para tirar dúvidas, junto a consultores jurídicos, sobre as
mudanças feitas pela Reforma Trabalhista.
Alguns dos principais questionamentos têm a ver com a
implementação de medidas como demissão por acordo, alteração de jornada, banco
de horas, divisão de férias, entre outros. Ou seja, a patronal já está se
preparando a todo o vapor para arrancar o couro dos trabalhadores e garantir
mais lucros.
A Reforma Trabalhista entrará em vigor a partir do mês de
novembro. São mais de 100 modificações na CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho), que alteram profundamente a legislação trabalhista, abrindo espaço
para todo o tipo de abusos por parte da patronal.
E os ataques não param. Esse governo e Congresso, atolados em
esquemas de corrupção, a serviço de empreiteiras e grandes empresas, querem dar
continuidade ainda neste segundo semestre à tramitação de outro grave ataque
aos trabalhadores: a Reforma da Previdência.
Paralelamente, está a todo vapor a articulação de Temer para
se livrar do pedido de abertura do processo contra ele por corrupção passiva.
A votação na Câmara dos Deputados está prevista para o dia 2 de agosto e
um grande acordão está em discussão entre a maioria dos partidos para livrar o
corrupto presidente de ser processado.
Não desistiremos, é preciso barrar as reformas e derrubar
Temer.
A CSP-Conlutas faz um chamado às centrais sindicais para que
mantenham a unidade e retomem a mobilização nas ruas para barrar a Reforma da
Previdência e revogar as que já foram aprovadas. É necessário convocar um
calendário de lutas e construir pela base das categorias em todo o país uma
nova Greve Geral.
A SEN (Secretaria Executiva Nacional) da CSP-Conlutas orienta
que nos mantenhamos organizados na luta. Os sindicatos filiados devem realizar
assembleias, plenárias, reuniões de comitês e outras atividades para debater a
luta contra o governo, a resistência à implementação da Reforma Trabalhista e a
retomada das mobilizações contra a Reforma da Previdência.
No dia 2 de agosto a orientação é que sejam realizadas
manifestações, atos, protestos, panfletagens e outras atividades devido à
votação na Câmara Federal da denúncia contra Temer. Este dia de luta deverá ser
vinculado à luta contra as reformas e ajustes do governo.
Também é importante buscar iniciativas que promovam a
unificação das campanhas salariais do segundo semestre, quando teremos
importantes categorias nacionais em luta como petroleiros, metalúrgicos,
bancários e trabalhadores dos Correios.
Pela revogação da lei da Terceirização e da Reforma
Trabalhista!
Não à Reforma da Previdência!
Por uma nova Greve Geral!
Fora Temer e todos os corruptos!
Fonte: CSP-Conlutas
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