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Para onde vai o dinheiro da saúde pública de Teresina?


Amanhã, dia 5, terá início a Greve da Saúde Municipal, aprovada em Assembleia Geral do SINDSERM. As(os) servidoras(es) da saúde, além dos baixos vencimentos salariais e a falta do reajuste anual de 2017 (comum a toda a categoria), também são obrigadas(os) a tentarem salvar inúmeras vidas em condições precárias de trabalho e sem os insumos básicos em quantidade suficiente.

Mesmo com diversas denúncias de caos na saúde pública de Teresina, a FMS se recusa a receber sindicatos e a greve se torna inevitável. Cinco sindicatos já confirmaram presença na Assembleia que ocorrerá nesta quinta-feira, a partir das 8h, em frente à sede da Fundação.

A retirada da insalubridade de centenas de profissionais, sem nenhum processo administrativo que garanta o direito de defesa, utiliza laudos realizados por uma única pessoa, a partir de respostas de funcionárias(os) a um questionário, sem nenhuma verificação sistemática dos locais de trabalho.

Abaixo, exemplo de um contracheque deste mês de julho já com desconto da retirada de insalubridade:



Em matéria divulgada pela TV Clube, o SINDSERM também relatou as denúncias que chegam diariamente de falta de insumos básicos no maior hospital da capital, o HUT.  A situação continua grave. Veja no link abaixo:


Convocamos todas(os) servidoras(es) da saúde para a Assembleia desta quinta-feira, 5, a partir das 8h, em frente à FMS. 





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