Centrais Sindicais indicam nova Greve Geral no final de junho e atividades nos estados contra as reformas de Temer
As Centrais Sindicais reunidas na tarde da
segunda-feira (29) deliberam a continuidade das lutas contra as reformas de
Temer. Uma nova Greve Geral no período de 26 a 30 de junho é a principal
resolução. Contudo, a data exata só será definida nos próximos dias, levando em
consideração a tramitação das reformas no Congresso Nacional.
Até lá as mobilizações serão mantidas nos
estados. Aeroportos, locais de trabalho, praças públicas, escolas,
universidades. Serão feitas panfletagens, atos e outras ações contra as
reformas da Previdência e trabalhista e a lei de terceirização. Uma comissão
estará no Senado para pressionar os parlamentares para que arquivem os
projetos. Um novo jornal de quatro páginas será lançado para organizar a luta.
As Centrais também mantêm a bandeira
unitária pela Fora Temer.
A CSP-Conlutas defendeu a convocação
imediata de uma Greve Geral de 48 horas, principalmente pelo fato de ter havido
acordo que há um acúmulo das mobilizações realizadas e de que foi positiva a
manifestação em Brasília. “Infelizmente não houve acordo diante das 48
horas, de qualquer maneira a CSP-Conlutas se empenhará para organizar desde a
base, as escolas, os locais de trabalho e os comitês uma nova Greve Geral”,
frisou Luiz Carlos Prates, o Mancha, da Secretaria Executiva Nacional da
CSP-Conlutas, quem representou a Central na reunião.
As Centrais presentes repudiaram a
repressão policial que houve em Brasília e consideram que a atividade foi
vitoriosa no processo de organização de uma mobilização nacional unitária dos
trabalhadores brasileiros.
Com iniciativas desde o ano anterior, em
2017 é importante mencionar as expressivas lutas construíram a unidade dos
trabalhadores e trabalhadoras no país. O Dia Internacional da Mulher, em 8 de
março, foi fundamental para o sucesso do 15 de março, dia Nacional de
Paralisações e Lutas. O 28 de abril coroou esse acúmulo com a realização de uma
Greve Geral que parou em torno de 40 milhões de trabalhadores no país. Assim
como a marcha que levou a Brasília em torno de 150 mil trabalhadores,
movimentos sociais e juventude.
Também participaram da reunião os
dirigentes da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Gibran Jordão e
Magno Oliveira.
Nova reunião das Centrais Sindicais deve
ocorrer no dia 5 de junho.
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