Hoje pela manhã, na
Praça João Luiz Ferreira, centro da cidade, o SINDSERM TERESINA somou força à mobilização
do Dia Nacional de Lutas por Emprego e Direitos. O ato público denunciou os ataques
aos direitos trabalhistas, por parte do governo federal, que vem implantando uma
série de medidas econômicas para conter a crise econômica e jogando nas costas dos
trabalhadores o peso dessa crise. O SINDSERM também denunciou a política de assedio
moral e de fechamento das creches, por parte do prefeito Firmino Filho (PSDB).
As Medidas Provisórias 664
e 665 atacam e reduzem direitos, com a desculpa de aumentar o controle e a
fiscalização do governo. Além disso, elas reduzem o seguro-desemprego, o
auxílio-doença, a pensão por morte e o abono salarial do PIS-Pasep.
Ao mesmo tempo, o
governo Dilma vem impondo um forte arrocho fiscal e monetário, cortando o
orçamento de áreas sociais, aumentando ou reeditando impostos como o da
gasolina e dos empréstimos bancários. Ao mesmo tempo, segue aumentando a defasagem
da tabela do imposto de renda, trazendo mais perdas para os assalariados.
Se em nível nacional
Dilma (PT) ataca direitos previdenciários e trabalhistas, no Piauí e em
Teresina, Wellington (PT) e Firmino (PSDB) seguem a mesma linha. De acordo com Douglas
Bezerra, da Executiva Estadual da CSP-Conlutas, o governo do Piauí está
cortando verbas das áreas sociais, gratificações e horas-extras de servidores.
“Além disso, Welington Dias
não quer nomear os mais de 3 mil professores concursados da SEDUC e ameaça não
pagar os reajustes garantidos em Lei, como o mísero piso do magistério e as
parcelas de reajuste de diferentes planos de carreira dos servidores”, afirma.
Em Teresina, Firmino
está fechando creches. Para o vice-presidente do Sindicato dos Servidores
Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM) é cada vez mais necessários ir às
ruas e denunciar o descaso com a educação e com os serviços públicos em geral.
“Firmino está fechando
creches, deixando centenas de crianças sem estudar e além disso continua com
práticas autoritárias, assédio moral e perseguição aos servidores”, afirma José
Neto.
Esse ato público foi uma
iniciativa proposta por seis centrais sindicais brasileiras (CUT, FS, CTB,
NCST, UGT e CSB), mas que seguiu com adesões de outras centrais sindicais e
movimentos populares, como a CSP-Conlutas. Assim como a CSP, o SINDSERM (que é
filiado a ela) participará das manifestações e se somará ao esforço de unidade
para barrar medidas adotadas pelo governo e que prejudicam os trabalhadores.
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