Secretário de educação já está fechando turmas da escola
Mais uma escola publica da rede municipal de Teresina está
sendo alvo da irresponsabilidade do secretário de educação Kleber Montezuma. Dessa
vez é a E.M. Antilhon Ribeiro Soares, localizada no bairro Lorival Parente, e
que atende mais de 300 alunos. O SINDSERM denunciou às mães e pais de alunos em uma reunião que aconteceu hoje, 16, a verdadeira intenção do secretário por trás do cancelamento das turmas.
Entenda a manobra do secretário: O secretário de forma
arbitrária e ilegal determinou, à direção da unidade a transferência dos(as)
alunos(as) de três turmas do turno da tarde para o período da manhã, sob a
alegação de que havia reduzido o número de alunos no período vespertino, mesmo
que o MEC não determine número mínimo de alunos por turma. Além disso já passou
o período de reinturmação(que se encerrou dia 05/03). Nem tampouco o secretário
convocou uma reunião com a comunidade escolar para tratar do assunto. “Não convence a desculpa de economia, já que de qualquer forma a PMT
vai receber pelas turmas que já haviam sido formadas”, explicou Letícia Campos, presidente do SINDSERM.
Uma mãe de aluno lembrou a resposta de um representante da
SEMEC, que esteve hoje na escola, quando explicado que ela tinha direito de
escolher o turno que seu filho iria estudar. “Ele(representante da SEMEC) disse
que se eu não quisesse meu filho estudando pela manhã que procurasse outra
escola”. Um abaixo assinado exigindo a volta das turmas e rechaçando a proposta
de fechamento da escola, foi entregue às mães e pais de alunos que estavam na
reunião e confirmação da participação da comunidade na Assembleia do dia 20/05.
Além disso foi decidido pelas mães que segunda feira, 19, irão mandar seus filhos, que foram transferidos para o turno da manhã, para o turno de origem.
Lembram da E.M.
Eurípedes de Aguiar?
Há exatamente dois anos a escola Eurípedes de
Aguiar, com 45 anos de existência, também também foi alvo da SEMEC e com uma tática bem semelhante. O ex-secretário
de educação, o empresário Paulo Machado, orientou a direção da escola a não realizar a matrícula
de parte de alunos, para depois servir de justificativa de fechamento. O que
pôde ser comprovado, quando semanas depois, o secretário admitiu publicamente que
iria fechar a escola para se utilizar do prédio para outra finalidade. E depois
de muita mobilização, que contou com passeatas, denúncias junto aos meios de
comunicação, conseguimos barrar o projeto do secretário.
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