18/11/2011 19:25
Sindicato diz que Prefeitura negligencia servidores e acusa secretário de querer privatizar educação de Teresina
Durante a manhã desta sexta, os servidores realizaram uma assembléia
em frente à sede da Secretaria Municipal de Educação, durante a qual
decidiram deflagrar uma greve nos primeiros meses de 2012, para atrasar o
início do período letivo.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), além de não dar qualquer resposta à pauta de reivindicações apresentada pelos trabalhadores, a Prefeitura de Teresina ainda retroagiu em alguns pontos. Por isso, a categoria optou pela greve.
O Sindserm acusa o prefeito Elmano Férrer e o secretário Paulo Machado de negligenciar os trabalhadores. Segundo a entidade, durante a manifestação desta sexta-feira, a PMT deu mais uma demonstração de que não está disposta a, sequer, ouvir os apelos da classe. "Havia na ocasião a esperança de que o secretário recebesse a categoria. No entanto, o que se viu foi mais um ato de truculência e intolerância desta administração petebista em Teresina, policiais militares ocuparam o pátio da sede da secretaria e impediram os servidores de adentrarem nas dependências do órgão", informou a entidade.
Inconformados, os servidores chegaram a ocupar a Rua Areolino de Abreu durante a manifestação realizada na manhã desta sexta-feira, o que deixou o trânsito temporariamente congestionado no Centro da cidade.
O presidente do Sindserm, Sinésio Soares, afirma que a prefeitura está desrespeitando a Lei 11.738, que institui o piso nacional para professores da educação pública básica.
De acordo com o líder sindical, o piso está sendo aplicado apenas nos salários dos professores com curso Normal, e não para os que possuem formação superior e pós-graduação. "Isso provoca um achatamento do salário, uma aproximação dos vencimentos de quem tem apenas o ensino médio (antigo curso Normal) e quem possui nível superior. Assim, a Prefeitura de Teresina está desvalorizando o estudo, a capacitação", observa Sinésio.
O sindicato também exige que os professores cumpram apenas 2/3 da jornada de trabalho em sala de aula, ficando o restante do expediente disponível para que os profissionais possam planejar aulas e corrigir provas.
Sinésio lembra ainda que um dos pontos mais importantes da pauta de reivindicações apresentada pela categoria refere-se às eleições dos diretores de escolas e creches.
Desde que assumiu a PMT, o prefeito Elmano Férrer passou a nomear pessoas de confiança para os cargos, acabando com as eleições democráticas, que ocorriam desde 1986.
Sinésio opina que Elmano recorre às nomeações para arrebanhar mais cabos eleitorais, já pensando nas eleições municipais do próximo ano.
O presidente do Sindserm ainda acusa o secretário municipal de Educação de promover a privatização do ensino público de Teresina. "O secretário Paulo Machado é proprietário de uma faculdade particular de Teresina. É claro que ele vai agir segundo a lógica da privatização", conclui Sinésio.
Fonte: Portalodia
Sindicato diz que Prefeitura negligencia servidores e acusa secretário de querer privatizar educação de Teresina
Prefeitura não deu resposta a servidores |
Os servidores municipais que atuam na Educação de Teresina
paralisaram suas atividades durante toda esta sexta-feira, dia 18, para
protestar contra a demora da Prefeitura de Teresina em dar uma resposta à
pauta de reivindicações apresentada pela categoria, que inclui pontos
como a exigência do retorno das eleições diretas para diretor de escolas
e creches municipais, o pagamento do piso para os professores e do
"Pró-Funcionário" para os técnicos administrativos, dentre outros.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), além de não dar qualquer resposta à pauta de reivindicações apresentada pelos trabalhadores, a Prefeitura de Teresina ainda retroagiu em alguns pontos. Por isso, a categoria optou pela greve.
O Sindserm acusa o prefeito Elmano Férrer e o secretário Paulo Machado de negligenciar os trabalhadores. Segundo a entidade, durante a manifestação desta sexta-feira, a PMT deu mais uma demonstração de que não está disposta a, sequer, ouvir os apelos da classe. "Havia na ocasião a esperança de que o secretário recebesse a categoria. No entanto, o que se viu foi mais um ato de truculência e intolerância desta administração petebista em Teresina, policiais militares ocuparam o pátio da sede da secretaria e impediram os servidores de adentrarem nas dependências do órgão", informou a entidade.
Inconformados, os servidores chegaram a ocupar a Rua Areolino de Abreu durante a manifestação realizada na manhã desta sexta-feira, o que deixou o trânsito temporariamente congestionado no Centro da cidade.
O presidente do Sindserm, Sinésio Soares, afirma que a prefeitura está desrespeitando a Lei 11.738, que institui o piso nacional para professores da educação pública básica.
De acordo com o líder sindical, o piso está sendo aplicado apenas nos salários dos professores com curso Normal, e não para os que possuem formação superior e pós-graduação. "Isso provoca um achatamento do salário, uma aproximação dos vencimentos de quem tem apenas o ensino médio (antigo curso Normal) e quem possui nível superior. Assim, a Prefeitura de Teresina está desvalorizando o estudo, a capacitação", observa Sinésio.
O sindicato também exige que os professores cumpram apenas 2/3 da jornada de trabalho em sala de aula, ficando o restante do expediente disponível para que os profissionais possam planejar aulas e corrigir provas.
Sinésio lembra ainda que um dos pontos mais importantes da pauta de reivindicações apresentada pela categoria refere-se às eleições dos diretores de escolas e creches.
Desde que assumiu a PMT, o prefeito Elmano Férrer passou a nomear pessoas de confiança para os cargos, acabando com as eleições democráticas, que ocorriam desde 1986.
Sinésio opina que Elmano recorre às nomeações para arrebanhar mais cabos eleitorais, já pensando nas eleições municipais do próximo ano.
O presidente do Sindserm ainda acusa o secretário municipal de Educação de promover a privatização do ensino público de Teresina. "O secretário Paulo Machado é proprietário de uma faculdade particular de Teresina. É claro que ele vai agir segundo a lógica da privatização", conclui Sinésio.
Fonte: Portalodia
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