sexta, 18 de novembro de 2011 • 15:31
Por Cinnara Sales
Fotos: Dantércio Cardoso
Fotos: Dantércio Cardoso
Os professores e servidores das escolas de
Teresina fecharam a Rua Areolino de Abreu na manhã desta sexta-feira
(18). Durante o ato, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais
(Sindserm) denunciaram que os colégios da rede municipal estão sendo
usados politicamente.
O presidente do Sindserm, Sinésio Soares [foto], relembra que desde 1984 eram feitas eleições diretas para a escolha dos diretores das escolas. Agora, afirma o sindicalista, a prefeitura acabou com as eleições. “Era pra ter tido eleições em 2010. O secretário Paulo Machado foi a favor, mas até agora nada. Se nada for feito, em 2012 o ano letivo não vai começar”, afirmou.
O presidente do Sindserm, Sinésio Soares [foto], relembra que desde 1984 eram feitas eleições diretas para a escolha dos diretores das escolas. Agora, afirma o sindicalista, a prefeitura acabou com as eleições. “Era pra ter tido eleições em 2010. O secretário Paulo Machado foi a favor, mas até agora nada. Se nada for feito, em 2012 o ano letivo não vai começar”, afirmou.
Ainda de acordo com o representante dos
servidores, a medida adotada pela gestão da capital está relacionada às
eleições do próximo ele. Segundo ele, a falta do processo democrático
dentro das escolas serve apenas para o prefeito indicar “seus cabos
eleitorais” para os cargos.
Durante o protesto, a rua foi fechada pelos manifestantes, que ocuparam a frente da secretaria. No entorno da manifestação e no interior do prédio, policiais impediam que os servidores entrassem no local.
O secretário executivo da Semec, Lafayette Andrade, argumentou que as eleições estão previstas para acontecer no início de 2012. Com relação à proibição da entrada dos professores no prédio da Semec, ele argumenta que estavam apenas protegendo a estrutura física do local.
Entretanto, a lista das reinvindicações da categoria é extensa. O sindicato defende a redução de carga horária conforme o tempo de trabalho, pede la garantia de pagamento de horas extras para zeladores e porteiros e a redução imediata do número de turmas por professores. Para eles, os docentes precisam de mais tempo para preparar as aulas, trabalho prejudicado pelo acúmulo de trabalho.
No início da próxima semana os sindicalistas vão procurar a Câmara de Vereadores de Teresina para pedir apoio nas negociações com a prefeitura.
Durante o protesto, a rua foi fechada pelos manifestantes, que ocuparam a frente da secretaria. No entorno da manifestação e no interior do prédio, policiais impediam que os servidores entrassem no local.
O secretário executivo da Semec, Lafayette Andrade, argumentou que as eleições estão previstas para acontecer no início de 2012. Com relação à proibição da entrada dos professores no prédio da Semec, ele argumenta que estavam apenas protegendo a estrutura física do local.
Entretanto, a lista das reinvindicações da categoria é extensa. O sindicato defende a redução de carga horária conforme o tempo de trabalho, pede la garantia de pagamento de horas extras para zeladores e porteiros e a redução imediata do número de turmas por professores. Para eles, os docentes precisam de mais tempo para preparar as aulas, trabalho prejudicado pelo acúmulo de trabalho.
No início da próxima semana os sindicalistas vão procurar a Câmara de Vereadores de Teresina para pedir apoio nas negociações com a prefeitura.
Comentários
Postar um comentário