SINDSERM completa 28 anos e se fortalece na tarefa de defender as (os) Servidoras (es) Municipais de Teresina
Na data de ontem, 18 de abril, o Sindicato das (os)
Servidoras (es) Públicas (os) Municipais de Teresina (SINDSERM) completou 28
anos de fundação. A data nos lembra que a categoria já protagonizou lutas
estratégicas para a classe trabalhadora no âmbito teresinense, chegando a
influenciar no Estado e no restante do país, sendo exemplo de combatividade e
defesa dos direitos das (os) servidoras (es). Esse compromisso estabelecido com
a base sempre ameaça aqueles que estão a serviço da retirada de direitos, da
precarização do trabalho, das privatizações, das terceirizações e do
empresariado sedento por enriquecimento as custas da classe trabalhadora.
Nos orgulhamos das tarefas que assumimos e, sem dúvida,
precisamos cada vez mais do engajamento de todas (os) as (os) servidoras (es) no
cotidiano das atividades sindicais. Temos um número significativo de filiadas
(os) e isso só reforça o tamanho da responsabilidade de quem está à frente da
gestão deste sindicato. A máquina pública, dirigida pelo prefeito e seu
secretariado, é muito forte e atualmente, na gestão de Firmino Filho (PSDB), os
ataques tem se repetido de forma brutal.
Dentre outras lutas, já iniciamos nossa campanha salarial de
2017 contra o acúmulo de perdas que chegam a 43,21%. Lutamos diariamente contra
o assédio moral e a truculência de gestoras (es) que repetem o comportamento
como método para intimidar as (os) servidoras (es). Infelizmente, não são
poucos os casos que chegam até nosso conhecimento de servidoras (es) adoecidos,
cansadas (os) e com sérios problemas causados pelas condições de trabalho a que
são impostas (os). A estas (es) damos nossa solidariedade e oferecemos todo o
aparato legal e legítimo que temos para defendê-las (os).
Não podemos deixar de expressar o orgulho de lutadoras (es)
que estão dando exemplo de organização. Este é o caso dos agentes de portaria
que no início do mês de março conquistaram uma importante vitória após
pressionarem a Prefeitura Municipal de Teresina (PMT) a devolver as
gratificações retiradas de seus contracheques injustamente. Denunciaram,
negociaram, ocuparam o prédio da Secretaria Municipal de Administração e foram
vitoriosos.
Da mesma forma, desde 10 de março, servidoras (es) da saúde
municipal iniciaram uma greve contra a retirada da insalubridade após decisão
arbitrária do presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Sílvio Mendes
(PP). A greve só tem se fortalecido como nos mostrou o exemplo das (os)
trabalhadoras (es) do SAMU Teresina que aderiram ao movimento após retiradas
injustificadas de gratificações nos contracheques. Elas (es) revelaram o total sucateamento
e o descaso da PMT com o serviço. Vidas deixam de ser salvas ou maiores
complicações de saúde deixam de ser evitadas por conta desse descaso com o SAMU
que é responsável por mais de 6 mil atendimentos mensais em toda a capital.
O SINDSERM também já solicitou à PMT a devolução integral dos
descontos realizados nos contracheques do mês de março relativos ao Imposto
Sindical, sendo que o mesmo não foi repassado a nenhuma entidade. Desde 2014, a
PMT desconta o Imposto Sindical das (os) servidoras (es) e não repassa ao
SINDSERM os 60% que, até então, eram previstos em Lei. No dia 6 de abril deste
ano, o Diário Oficial da União publicou a Portaria nº 421, de 5 de abril de
2017, que suspende a obrigatoriedade do desconto de Imposto Sindical.
As vitórias nessas e em tantas outras lutas que precisamos
fortalecer passam pelo convencimento de cada filiada (o) de que o sindicato é
seu instrumento de articulação e mobilização. Mais do que nunca, precisamos de
todas as forças para derrubar o secretário ilegal, Kléber Montezuma, que
responde a processo movido pelo Ministério Público Estadual de acúmulo de
cargos, enquanto Firmino declara um discurso falacioso de contenção de gastos
públicos como desculpa para não realizar os investimentos necessários para o
desenvolvimento da cidade. Enquanto isso, o “Fifi” aparece na gigantesca lista
da Odebrecht que revela a serviço de quem está a PMT.
Vamos nos organizar, lutar, resistir e conquistar as vitórias
necessárias. Completamos mais um ano e o nosso convite é para no dia 28 de
abril construirmos a Greve Geral que irá parar o Brasil para barrar as reformas
previdenciária, trabalhista e as terceirizações.
SINDSERM 28 anos: a nossa luta
não pode parar!
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